Um  exame anamnésico (conversa com o paciente) e um exame clínico apurado  são capazes de detectar a ou as causas desta sensibilidade, pois é muito comum a associação de fatores.

Possíveis  agentes agressores

Estresse físico

Pode ser causado por :

*uma restauração que ficou mais alta;

*pela falta de alguns dentes que acabam sobrecarregando outros dentes;

*pelo hábito de ranger ou apertar os dentes.

alerta aos praticantes de musculação/fisiculturismo que ao erguer grandes pesos costumam apertar os dentes.

Ácidos  

que em contato com os dentes provocam biocorrosão da estrutura, expondo os canalículos dentinários e favorecendo, assim, a instalação da sensibilidade.  Podem ser de origem endógena (pessoas que tenham a doença do refluxo gastroesofágico ou bulimia), ou exógena, representado principalmente por alimentos ácidos ( frutas cítricas, refrigerantes, bebidas alcoólicas, energéticos, ketchup…). Os praticantes de Natação também devem ser alertados, pois costumam colocar a água da piscina na boca permitindo o contato do cloro com a estrutura do dente,  o que pode promover corrosão.

Higienização deficiente

É outra forma de agressão, pois leva à instalação de uma placa dental espessa, favorecendo o acúmulo de bactérias que  produzem ácidos que desmineralizam a superfície dentária provocando  destruição do  esmalte e exposição da dentina. Essa agressão é  ainda maior quando o paciente apresenta redução do fluxo salivar, já que a saliva é um importante meio de limpeza e proteção da estrutura dentária.

Consequências

O estresse físico leva a trincas, que podem evoluir para fratura da estrutura. Quando essas fraturas ocorrem na região do dente próxima da gengiva, diz-se que uma lesão cervical foi instalada. Uma outra consequência é a  retração  gengival que, por expor a raiz, aumenta a sensibilidade. Os ácidos, por sua vez, produzem um desgaste da superfície do esmalte, modificando a anatomia da área afetada.